terça-feira, 30 de junho de 2009


O terno e seu retorno.
O terno cheio de lastímas volta sempre, sempre para A vida do ferro. O terno quando sai é amassado pelo peso do corpo. Além de tudo, há as mãos opressoras que ficam a te espalmar.
O terno-sonhador ao sair de casa se prepara para levar a última ferradura, esquecendo-se do mundo de fora.
Leva e sai de casa apressado como se fosse alforriado. Acontece que: mesmo sem querer uma mão oculta te leva para o início que é a casa-tábua-casa.
O terno chora, Que vida de inglórias! Sempre a voltar ao mesmo lugar, casa que não é lar. E ao ferro pagar o débito para conjugar.
(perguntam) Qual é a diferença? Já que ele sofre em qualquer lugar?
**Ao ter esta audição, o terno passou a ignorar o retorno, agora só não quer levar tanto esporro!

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