terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ando com meu papagaio em cima da cabeça, pois não costumo usar chapéus. E andar com o papagaio no ombro seria clichê, pareceria com os piratas, teria o nome de Capitão Flint e eu não quero isso não. Além do que, um dia, meu pai me disse que cabeça não serve só pra usar chapéu, então porto papagaio. Meu pai sentiria orgulho de mim, se ele tivesse humor. Tem ainda isso, meu papagaio tem humor, ginga, ritmo e se orgulha de mim. Papagaio na cabeça, não se esqueça! Já meu pai faz muito tempo que se esqueceu de mim, algo até explicável, afinal, ele não é atento e nem tem memória como o papagaio. ;) Sigo minha vida papagueando com meu papagaio invisível em cima da minha cabeça-imaginação cheia de asas douradas, sem pai, porém feliz.

17 comentários:

  1. blog mânero! da hora! ahahhaah :)

    e texto tb muitíssimo mânero!!

    inventar papagaios é muito melhor que carregar rancor pra vida inteira... vou ver se arrumo um.

    88888888888888

    ResponderExcluir
  2. Eu já sou mais tímida. Levo os meus no bolso... Ah, sim, esqueci de dizer: são dois. Por enquanto. Porque estão com uma história agora de acasalar e multiplicar-se, de maneira que estou até preocupada com o fim que darei aos filhotes. Não tenho tantos bolsos assim...

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Pergunta que me coça: Por que, Laura, essa mania agora de usar a palavra mânero, e sempre com acento indevido e na sílaba átona?
    Isso tem me incomodado...
    E, como tudo, tem também me levado a refletir: seria uma variação da gíria "maneiro", um sobrenome (já tive um colega cujo sobrenome era Manero), ou uma moda de favela mesmo? Aposto nesta última hipótese, visto que sei da sua adoração pela arte periférica e suas expressões.
    Sem falar desses "oitos" enfileirados, que mais parecem trecho de tablatura. Se forem códigos cibernéticos aí me incomoda mais ainda, porque os desconheço. Cheguei a pensar até na possibilidade de se tratar de alguma marca, código ou compromisso firmado em algum pacto obscuro feito entre você e elementos de lá do subsolo, aqueles vermelhos fumegantes com garfões na mão e rabinhos pontudos... Mas deve ser mesmo alguma forma de arte com um significado reflexivo que meu cérebro não consegue apreender...

    ResponderExcluir
  5. Ressalto aqui que não creio em seres fumegantes. Fumegante para mim, só os Dois Canos do Guy Ritchie...
    E, honestamente, nem café eu tomo...

    ResponderExcluir
  6. não, não vou dizer os incomodados que se mudem. literalmente. sou muito educada. :P

    88888888888888888888888888888

    ResponderExcluir
  7. no mais, eu falo é MÂ nero, mesmo, e não manÊro.


    tsc. hunf.

    88888888888888888888

    e também não vou citar o poema do oswald, o do para dizerem milho dizem mio e vão fazendo telhados etc.

    ResponderExcluir
  8. É, acho que minha suposição foi correta.
    Trata-se da exploração da beleza dos vícios da fala...

    A língua sem arcadismos e a contribuição de todos os erros.

    Perdão. Fique a vontade.


    Mas... Só corrigindo: não é MÂnero nem manÊro, é "maneiro", mas ainda prefiro "interessante". ;)

    ResponderExcluir
  9. ? Não entendi a palavra interessante.

    ps: de fato pensei que fosse manero.

    ResponderExcluir
  10. Não vou discutir com você.

    (:P)

    E Juliana... passiva.
    Uma mera coadjuvante em sua própria obra.
    Isso é que é classe, É Requinte.
    A Indiferença é um charme.

    ;*

    ResponderExcluir
  11. [hihihi] um dia desses escrevi ReiNterar, acho que queria tornar algo inteiro novamente e não fazer de novo, nem repeti nada. sinceramente, acho que errei consciente. afinal, literatos não erram, fazem neologismos ou explorações dos vícios de linguagem. portanto, se um dia eu falar drobrar ou alvaráu, não achem feio, mas se um popular falar quebrem o pau! nada mais coerente, já que os vícios só ficam bonito na minha boca ou num poema.

    ResponderExcluir
  12. A indeferença é um charme, as diferenças também. ;)

    ResponderExcluir
  13. :PPPPP

    Adoro e acho engraçadíssimas discussões bloguísticas!

    Mas fiquemos em paz. :)

    Só a título de esclarecimento e para que aqui não fique nenhum resquício de rancor, amargura ou qualquer sentimento precursor de inimizades, venho explicar que, do meu ponto de vista (e pontos de vista diversos não são um charme, mas muito mais que isso), vícios da fala dentro de um contexto poético são muito ennriquecedores e demonstrativos da sensibilidade perceptiva de quem os escreve. Não discordo (ainda que esteja no meu direito) e acho Lindo, com L maiúsculo (ou com O maiúsculo em homenagem ao Oswald). Acho realmente que na poesia não cabem regras de nenhum tipo nem normas gramaticais, uma vez que a intenção é expressar os sentimentos e sensações através da escrita, sem amarras.

    A diversidade é um luxo e não é a toa que tenho uma adoração, às vezes até inconsciente, pelo meu Brasil brasileiro. Nem foi a toa também que me deslumbrei com a escrita de João Ubaldo, que retrata tão bem tudo isso.

    O que brinco com minha querida amiga Laura, de retumbante capacidade literária, uma flor no asfalto de minha pequena Aracaju, é que, ao contrário dela, não tenho muita admiração pela poesia funkeira ou pagodeira atual. O que para alguns é lindo e autêntico, eu particularmente vejo como fruto do desconhecimento da língua. Não é um erro poético e sim acidental.

    Enfim, foi essa a brincadeira que puxei ao ver o "mânero" recorrente e me lembrar de umas conversas, como sempre muito boas, que tive com ela sobre música. Vale ressaltar que boa parte do que escrevo no "território do blog" o faço com um sorriso no rosto, porque me divirto escrevendo.

    Mas, no Mais, e ainda Mais nesse momento, o Rio pede paz e eu hasteio a bandeira aqui também.



    ;P

    ResponderExcluir
  14. rapazzzzzzzzz, nada a declarar. só queria dizer que estou impressionada com a quantidade de coments deste blog. (o ahhaha, o riso, é inevitável)

    tá na hora de JuBaliANA escrever mais pra gente, hein7!!!

    ó paí ó ! Vi de novo esse filme na globo um dia desses e também acho essa expressão muito bonita.

    o sotaque baiano é lindo! qq dia desses vou morar na bahia e falar quase parando.

    axé e xeru.

    :**
    ui
    f


    é isso.

    ResponderExcluir
  15. tudo é enriquecedor, até um peido!

    o rio pede paz, eu peço guerra, afinal paz na estrada é guerra! [vida de caminhoneiro não é fácil]

    PRIMEIRO CONTATO DE SERAFIM E A MALÍCIA

    A – e – i – o – u

    Ba – Be – Bi – Bo – Bu

    Ca – Ce – Ci – Co – Cu

    Oswald! =D

    ResponderExcluir