uma brincadeira tola, pausada. uma brincadeira que me dói de verdade. ai, ai. um vida besta cheia de pontos. um infinito de saudade. um infinito é mais do que um bocadinho, juro! ai, ai. uma brincadeira de laiá laiá que me engole, me consome. ai, ai. uma música colorida meio enlouquecida que perdeu a rima. que perdeu as notas e que ficou torta. ai, ai. a vida é algo assim, ao menos para mim, plim!
Pois eu achei linda a palavra "borbela". Linda como nome comum e até como nome próprio. Tem um som doce... As palavras bela, flor, linda, etc. têm um ar bucólico, meio ingênuo, meio fresco, meio misterioso. Não é a toa que terei uma filha chamada Flôr. Minha mãe não gosta muito, acha que ela sofrerá com chacotas de coleguinhas perversos. Mas que nada... Nos dias de hoje, qualquer Antônia tem glamour e pais ricos (me lembrei da crônica de João Ubaldo - Fia feme). Mas, de qualquer forma, é lógico que entendi o que vc quis dizer. Brabuleta.
E quanto à saudade... Não tenho nem tanto o que dizer sobre ela. Só sei que sou uma criatura mergulhada em nostalgia. Tenho saudade de quase tudo na vida. Nem sei como nunca dividi uma parceria com Vinícius ou Belchior. Não fosse a distância cronológica entre nós, talvez tivesse dado uma bela poetisa da música popular brasileira ou quem sabe até da italiana. Talvez mesmo o excesso de nostalgia não compense a escassez de talento. Enfim, Vou ficar aqui pensando porque que é eu não "acontenci" no nosso cenário cultural...
Ah, e muito agradecida sou pelos votos de felicidade*. Mas isso também me fez refletir sobre a tal da felicidade. E muito agradecida sou pela oportunidade de refletir. É que acho que felicidade é a grande "pegadinha" da vida. É algo que não existe, mas que acreditamos que existe para que essa crença nos faça existir ou persistir. Na verdade o que me parece é que é absolutamente possível ser feliz sem fecilidade.
*Note que chamo de felicidade esse estado de CONSTANTE plenitude e contemplação, que, cá para nós, na real mesmo, não sentimos de forma constante ou contínua, e sim pontual. Quando se passa por uma sensação de "felicidade", logo depois vem um certo vazio. E, para mim, é esse vazio que é a alma do negócio. O impulso da vida. O alimentador de sonhos e da busca eterna pelo dia em que se será feliz. E assim, meio sem perceber, construimos uma história, movemos o mundo, ou uma pétala que seja, mas o que quer que seja será sempre em prol dessa nossa tal felicidade.
Mas, enfim, Vou continuar pensando porque que é eu não "acontenci" no nosso cenário cultural...
Pois eu achei linda a palavra "borbela". Linda como nome comum e até como nome próprio. Tem um som doce... As palavras bela, flor, linda, etc. têm um ar bucólico, meio ingênuo, meio fresco, meio misterioso. Não é a toa que terei uma filha chamada Flôr. Minha mãe não gosta muito, acha que ela sofrerá com chacotas de coleguinhas perversos. Mas que nada... Nos dias de hoje, qualquer Antônia tem glamour e pais ricos (me lembrei da crônica de João Ubaldo - Fia feme). Mas, de qualquer forma, é lógico que entendi o que vc quis dizer. Brabuleta.
ResponderExcluirGrande beijo.
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ResponderExcluirE quanto à saudade... Não tenho nem tanto o que dizer sobre ela. Só sei que sou uma criatura mergulhada em nostalgia. Tenho saudade de quase tudo na vida. Nem sei como nunca dividi uma parceria com Vinícius ou Belchior. Não fosse a distância cronológica entre nós, talvez tivesse dado uma bela poetisa da música popular brasileira ou quem sabe até da italiana. Talvez mesmo o excesso de nostalgia não compense a escassez de talento.
ResponderExcluirEnfim,
Vou ficar aqui pensando porque que é eu não "acontenci" no nosso cenário cultural...
Ah, e muito agradecida sou pelos votos de felicidade*.
Mas isso também me fez refletir sobre a tal da felicidade.
E muito agradecida sou pela oportunidade de refletir.
É que acho que felicidade é a grande "pegadinha" da vida. É algo que não existe, mas que acreditamos que existe para que essa crença nos faça existir ou persistir. Na verdade o que me parece é que é absolutamente possível ser feliz sem fecilidade.
*Note que chamo de felicidade esse estado de CONSTANTE plenitude e contemplação, que, cá para nós, na real mesmo, não sentimos de forma constante ou contínua, e sim pontual. Quando se passa por uma sensação de "felicidade", logo depois vem um certo vazio. E, para mim, é esse vazio que é a alma do negócio. O impulso da vida. O alimentador de sonhos e da busca eterna pelo dia em que se será feliz. E assim, meio sem perceber, construimos uma história, movemos o mundo, ou uma pétala que seja, mas o que quer que seja será sempre em prol dessa nossa tal felicidade.
Mas, enfim,
Vou continuar pensando porque que é eu não "acontenci" no nosso cenário cultural...
;)